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sábado, 11 de setembro de 2010

sem voz.

"Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso."
Clarice Lispector


Estou aqui na frente da tela desse computador. O tédio teima em ficar.
Eu já não sei se fico ou se vou dormir, os meus olhos estão cansados de ver, minhas pálpebras estão pesadas pra continuar, mas fico nessa angustia desenfreada e um leve sorriso de uma alegria arrebatadora.
Eu não sei se fico feliz ou se fico triste, estou em uma mistura de sentimentos totalmente ridículos!
Por que escolher sempre é tão difícil?Por que sentir ultimamente está sendo tão mais estranho?
Eu tento me salvar mas a rouquidão da minha voz me impede de gritar. Só eu posso me ouvir agora.
Fico aqui, tão só aqui. Jurando para mim mesma não me ultrapassar mais.
Olhando para a parede branca, tento desenhar com a mente as minhas soluções. Sei que já perdi minhas razões em meus defeitos. Sei que devo andar, mas me afogo na primeira lágrima.


.Bruna  Fávaro.



Um comentário:

  1. Cara amiga, lágrimas não afogam! Agente submerge por um tempo, sente o ar faltar, vê a morte e como em um ato milagroso retornamos a superfície dos sonhos, com os pulmões mais límpidos para receber ar mais puro...

    Acolho teu grito que não escuto.
    Te abraço em silêncio e te permito chorar...

    Bjo no teu coração rasgado.

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