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segunda-feira, 3 de maio de 2010

sem fim

Por alguns segundos, percebo que estou longe do lugar onde deveria estar. Sigo os sons que ecoam em minha mente, como uma batida que desconheço. Às vezes, a calma vem acompanhada de imagens lentas e vívidas de memórias que me despertam para um novo movimento. Em outras ocasiões, o tempo avisa que algumas coisas devem morrer para sempre. Mas, quais são essas coisas? São muitas para contar. Assim, o mistério surge nas entrelinhas das verdades escritas em canções, nas meias palavras e no esconderijo de feridas que inflamam sem aviso prévio.

O que incomoda faz parte do jogo rápido, sem limites, sem pretensão alguma de existir. A mudança é estranha, mas causa uma mania e uma ilusão que me levam a um labirinto perdido. Sigo caminhando em qualquer espaço aberto que encontro na confusão de fortes sensações gritantes e tão solitárias. Tento avançar enquanto corro sem parar, mas acabo retrocedendo, permanecendo na mesma história, fingindo não saber onde colocar o ponto final...

Bruna Fávaro

Um comentário:

  1. Hum...vc postou esse!!!

    Mto bom...


    Gostei mto do final. Acho que extamente pq é "sem fim"...


    Vc e essa bonita mania de saber tocar o que não é finito...Como é bom compartilhar dessa sua mania!

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