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segunda-feira, 29 de março de 2010

Exposição



Hoje quero me expor em quadros vivos na expressão singela da dor
Quero explorar em formas de cor em uma mistura não natural,
Na espontaneidade de uma felicidade não entendida.
Pretendo ficar e sair, sentar e dormir em um processo continuo sem precisão de incidir, sem datas e horas marcadas, lançar em fogueira calendários de obrigações que me oferecem a rotina.
Não cobiço preguiça. Só quero viver, ainda que às vezes pareça só. A verdade é que nunca estamos em solidão. Há o compartilhar das coisas, sempre existirá observação mesmo que ao longe, mesmo que negado. Existem olhos a me notar.
Preciso sentir cada instante de vida que corre em meu corpo, cada gota de lágrima percorrida em meu rosto, cada silêncio que fala e ao medo que age, reage num circulo vicioso, não quero me estagnar diante de toda a ansiedade, quero erguer, impulsionar, sonhar, ver além. Que assim seja na vivencia de se crer na força do impossível.
Quero a sensação de aventurar-me pois desvendei o gosto do desafio, do romper com as coisas mais banais desse mundo enganado.
Vou vencer toda prova das coisas que me apavora, a mercê da justiça de quem vai me aprovar.
Sinceramente, vou me exportar sem me vender, sem me programar, sem comercializar
Vou viver de graça, sem perder meus valores, na entrega total do que eu sou.



Bruna Fávaro

Um comentário:

  1. "Que assim seja na vivencia de se crer na força do impossível."


    Você escreve tão bem sobre isso porque isso reflete sua vida!


    Obrigada por viver e partilhar comigo fé e esperança!



    Não deixe de EXPOR!
    Toda boa arte nasce com vocação pra ser admirada!

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