Às vezes, as sombras da vida nos envolvem, arrastando-nos para um caminho desconhecido, onde nossa fé e amor são postos à prova. O peso do mundo nos sobrecarrega, e nos perguntamos o propósito de tudo isso. Com o corpo cansado e sem tempo sequer para chorar ,nos sentimos sozinhos e desesperados, sem saber para onde ir.
Esses pensamentos me recordam de um desconhecido que tentou voar para encontrar algo que lhe faltava. Como um filhote de pássaro, ele ainda não estava pronto para voar e acabou caindo. Por outro lado, também me recordo de uma velha conhecida que, ao olhar no espelho, viu-se em pedaços, sem saber o que lhe faltava.
A dor é o material dos nossos momentos mais difíceis, um conto de páginas chamuscadas que gritam com o fogo vivo e nos silenciam. Mas não podemos desistir. Olhando para o céu, derramamos a nossa alma sacudida e sentimos o nosso sangue correr. Fechamos os olhos e respiramos, inspirando uma nova corrente de ar.
Temos em nossas mãos a possibilidade de fazer a diferença. Podemos ter nossas covardias, mas também temos nossas coragens. Nesse papel, deixamos as primeiras lágrimas de muitas que ainda precisam ser derramadas e as alegrias que ainda permitimos viver.
Devolvemos a vida e encontramos o sentido. O amor está diante de nós, e sentimos o amor dentro de nós, pois é.
mas que palavras lindas.
ResponderExcluirqueria eu te-las escrito.
Belíssimo texto, Bruna!
ResponderExcluirMuito profundo, reflexivo, pessoal.
Grande abraço, sucesso, feliz 2012!
"Tenho em minhas mãos a possibilidade da diferença. Tenho minhas covardias, mas também tenho as minhas coragens."
ResponderExcluirTens tudo. E és tão humana que me emociona tua verdade.
Ainda vamos chorar muito juntas, e enxugaremos exaustivamente as lágrimas que forem precisas.
Inspiro. Expiro. Valerá a pena, pois É.
Bruna, convido a ti e a teus leitores para conhecerem e participarem com suas produções literárias do Urbanasvariedades, o modo long play do Urbanascidades, blog cultural de produção coletiva. Visite urbanasvariedades.blogspot.com. e solte o verbo.
ResponderExcluirUm abraço,
Paulo Bettanin.