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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Parasitei e não vivi.



Caminhei e pude sentir dentro de mim pulsação...


Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
Jó 14:
7


Eu deveria levantar desse sofá, mas sinto que aqui vou ficar melhor. Não passa nenhum programa televisivo que preste. A alienação humana dos horários políticos já invadiu a sala, acho que me contaminei. Eu ainda embirro em ficar aqui acomodada em meus lençóis. Estou tentando fechar os olhos para não ver as imagens reais do mundo aqui fora. Mas olho aqui dentro e vejo que está ainda pior. Será que “auto parasitei”? Será que subtrai a vida que me foi proposta?
Só sei que não consigo sentir força alguma, ainda assim me hospedo inteiramente aqui sem ter função. Será que o tempo vai me dar mais tempo para eu continuar degenerando?
Que sonolência! Acho que vou dormir de novo pra ver se acordo.
Acho que vou morrer para ver se amanheço borboleta, pelo menos ela tem ar de esperança e elo com a natureza. Pelo menos ela move, enquanto eu imóvel me ridicularizo. Quem disse que eu não posso voar sendo ser humano?
Neste instante eu pude pensar ao remeter as coisas simples da vida. E tudo não passou de um pesadelo instalado. Há tempo de curar esse organismo morto e produzir existência. Basta colocar os chinelos e andar. É Movimento que gera circulação de vida e esperança.

Bruna Fávaro


**E o que era pra ser a esperança em meio ao caos tornou-se em árvore
Será que o desenho diz o que as palavras dizem? 
me disseram que sim,então coloquei. rs

2 comentários:

  1. Que bom que vc acreditou no que te disseram...rs!

    Engraçado que relendo agora percebi que tem a ver com meu momento: podas...vida e esperança.

    E vamos, deixando o que é bom circular..

    Bjo, queriada amiga de minh'alma!

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